29/05 - 9º A, B, C - História vespertino

 Revisão: lista atividades/SEDUC -  1ª E 2ª SEMANAS – 2º CORTE
Nome/aluno (a)
                                                                      
Data: ___/Maio/2020
Unidade Escolar:
C. E. Antonio Oliveira da Silva/CEAOS
Ano:  9º Ano:
Componente Curricular: História – professor Hilário                                          postagem 29/05
Objeto de conhecimento/conteúdos:  O mundo em conflito: a Primeira Guerra Mundial; A Belle Époque; A política de alianças e a Primeira Guerra;
Habilidades: (EF09HI10) Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas crises, os grandes
conflitos mundiais e os conflitos vivenciados na Europa.; (GO-EF09HI10-A) Compreender o imperialismo no fim do século XIX, relacionando-o ao processo de fortalecimento dos nacionalismos e à formação de alianças, no início do século XX.; (GO-EF09HI10-B) Reconhecer o cenário econômico das principais democracias liberais europeias no início do século XX e sua relação com os territórios colonizados na África e Ásia.; (GO-EF09HI10-C) Analisar e compreender a Primeira Guerra Mundial e seus desdobramentos políticos, econômicos e sociais.

FAÇA O QUE SE PEDE: copie o cabeçalho a caneta azul ou preta                                            
Qualquer dúvida (postar comentário) estou aqui à sua disposição durante o horário de aula
                                                                                                               (professor Hilário).
        Lista de Atividades/revisão:  hoje copie só as questões
                                                         (responder na próxima aula)

Para compreendermos melhor as dinâmicas do capitalismo e suas crises vamos relembrar um pouco sua gênese! A revolução industrial!
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra no começo do século XVIII. A fase inicial dessa revolução foi caracterizada pelo aperfeiçoamento dos processos de trabalho industrial, contribuindo para a substituição das ferramentas pelas máquinas. Com isso, a grande produção mecânica passou a predominar e ocorreu a separação do capital e do trabalho. Os meios de produção concentraram-se nas mãos de poucos e o trabalho assalariado tornou-se dominante.
A consolidação do capitalismo modificou amplamente a vida da maioria das pessoas. Grande parte da população camponesa deixou suas terras e passou a trabalhar nas fábricas – isso gerou um aumento substancial das cidades e, consequentemente, da população. Observamos que no século XIX o capitalismo ganhou força exacerbada. Como se deu esse processo?

Leia o texto a seguir:
O Imperialismo do século XIX constituiu um processo complexo de expansão territorial e disputa entre as nações europeias.

Por Me. Cláudio Fernandes
Quando o assunto é Imperialismo, alguns aspectos devem sempre ser analisados em conjunto. Os principais são: Nacionalismo, Neocolonialismo e junção entre o Capitalismo financeiro e o Capitalismo industrial. Esses aspectos resumem o panorama político, econômico e cultural de um período que vai desde a década de 1870 até o ano de 1914, ano em que teve início a Primeira Guerra Mundial.
O termo “Imperialismo” sugere, obviamente, uma “Era de Impérios”; em grande parte trata-se disso mesmo. Mas, conceitualmente falando, o Imperialismo do século XIX consistiu num tipo de política expansionista das principais nações europeias, que tinha por objetivo a busca de mercado consumidor, de mão de obra barata e de matérias-primas para o desenvolvimento das indústrias.
Esse fenômeno de expansão dos países europeus teve início a partir do momento em que, após as Revoluções Burguesas dos séculos XVII e XVIII e da formação das nações modernas na Europa (como Alemanha, Itália e França), houve um intenso processo de industrialização desses países. A industrialização gerou, por conseguinte, uma forte concorrência entre as nações, que passaram a disputar territórios e estabelecer as suas fronteiras com exércitos modernizados e uma sofisticada diplomacia. Esse processo acentuou gradualmente o caráter nacionalista dos países europeus.
Ao mesmo tempo, a industrialização também exigia uma integração econômica nunca antes vista. O capital gerado pela indústria, isto é, toda a riqueza do processo de produção – desde maquinários até produtos para consumo –, precisava de crédito e de sustentação financeira. Os setores do capital financeiro (bancos e bolsas de valores) passaram a se integrar com o setor das indústrias, criando assim maneiras de estruturar a complexidade da economia mundial integrada.
E, assim como nos séculos XV, XVI e XVII, nos quais nações europeias como Portugal e Espanha promoveram a colonização do continente americano (e dessas colônias extraíram matérias-primas e nelas desenvolveram sistemas de organização política e administrativa), as nações imperialistas industrializadas do século XIX promoveram a colonização de regiões da África, da Ásia e da Oceania.
O processo de expansão para essas regiões foi marcado por várias tensões e guerras. A África, por exemplo, teve seu território divido nesta época entre as nações europeias, num evento denominado Conferência de Berlim, ocorrido em novembro de 1884. Essa divisão caracterizou-se pela completa arbitrariedade, tribos africanas inteiras foram desagregadas com a divisão, enquanto algumas se mesclaram com outras que eram suas rivais históricas. A Inglaterra, nessa época, ficou conhecida como o grande Império “onde o Sol não se põe”, exatamente por conta de sua vasta expansão, que integrava grandes países, como a Índia e a Austrália. O Imperialismo chegou ao seu ponto de saturação no início do século XX, quando as tensões nacionalistas se tornaram mais veementes. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) é fruto direto dessa saturação.
Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/imperialismo.htm Acesso em: 29 de abr. de 2020.

Atividades
01.             Para melhor entendimento desse assunto construa um glossário histórico de alguns conceitos básicos. Para isso você pode usar a internet, uma enciclopédia ou até mesmo um livro didático.

CONCEITO
SIGNIFICADO
Imperialismo

Nacionalismo

Neocolonialismo

Capitalismo

Capital


02.            O Imperialismo do século XIX consistiu num tipo de política expansionista das principais nações europeias.  Quais eram seus principais objetivos?

03.            Esse fenômeno de expansão dos países europeus teve início a partir do momento em que, após as Revoluções Burguesas dos séculos XVII e XVIII e da formação das nações modernas como:
a)               (   )Alemanha, Estados Unidos e Brasil
b)              (   )Rússia, China e Japão
c)               (   )Alemanha, Itália e França
d)              (   )Portugal, Bélgica e Itália

04.            A industrialização gerou, por conseguinte, uma forte concorrência entre as nações. Estas nações passaram a disputar territórios e estabelecer as suas fronteiras com exércitos modernizados e uma sofisticada diplomacia. Com isso surge então um sentimento que se fortaleceu grandemente neste período. Esse sentimento foi denominado de:
a)               (   ) Nacionalismo
b)              (   ) Capitalismo
c)               (   ) Racionalismo
d)              (   ) Imperialismo

05.            A industrialização também exigia uma integração econômica. Explique como se deu essa integração econômica nesse período.
   
06.            As nações imperialistas industrializadas do século XIX promoveram a colonização de regiões da África, da Ásia e da Oceania. O processo de expansão para essas regiões foi marcado por várias tensões e guerras. Como se deu a divisão da África e que evento deu legalidade a essa divisão?

07.            O Imperialismo chegou ao seu ponto de saturação no início do século XX, quando as tensões nacionalistas se tornaram mais veementes. Um grande conflito mundial foi fruto dessa saturação. Qual foi esse conflito e quando ocorreu?

08.            Observe atentamente a imagem a seguir:


Fotografia: Processo de Colonização na África
a)   Você poderia identificar em qual contexto histórico a fotografia está inserida?
b)   O homem negro que está do lado esquerdo da fotografia (bem à frente) difere dos demais? Por quê?
c)    Quem são as demais pessoas fotografadas?
d)    A fotografia tem relação com a expansão do capitalismo europeu? Por quê?

Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-expansao-capitalismo-europeu.htm Acesso em 29 de abr. de 2020.
Agora vamos ler mais um texto:

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar.
Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas
colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações.
Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

O pangermanismo e o pan-eslavismo também influenciaram e aumentaram o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro (Áustria e Hungria) e Alemanha (a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917, ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França.
Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes, que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

De cima para baixo e da esquerda para a direita: Trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática comandada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após bater em uma mina.
Disponível na Internet em http://www.sohistoria.com.br/ef2/primeiraguerra/ Acesso em 24 de abr. de 2020.

Se você tiver acesso à internet, assista à essa aula!!!

09.            Quais são os países que faziam parte da Tríplice Aliança?

a). (    ) Alemanha, Áustria, Hungria e Itália.
b). (    )Rússia, França e Grã-Bretanha.
c). (    )Alemanha, Rússia, França.
d). (    )Rússia, França e Hungria.

10.            Quais os fatores que desencadearam o início da primeira guerra mundial (1914-1918)?

Texto 5 - Leia abaixo

BELLE ÉPOQUE
A popularização de invenções tecnológicas, como o automóvel, caracterizou a Belle Époque
A Belle Époque foi o período histórico entre a Guerra Franco-Prussiana e a Primeira Guerra Mundial. Ficou caracterizada pela euforia com o progresso tecno científico ocidental.
Por Belle Époque entende-se o período da História, sobretudo no mundo ocidental, que abrange o período de 1871, quando teve fim a Guerra Franco-Prussiana, e junho de 1914, quando começou a Primeira Guerra Mundial. Esse foi um período marcado pela euforia provocada pelo progresso tecnocientífico da segunda metade do século XIX, cujs detalhes veremos abaixo.

·   Belle Époque como atmosfera da modernização e do progresso

No capítulo um de seu livro sobre a Primeira Guerra Mundial, intitulado Catástrofe: a Europa vai à guerra, o historiador Max Hastings diz que, de 1900 a 1914:
[…] avanços tecnológicos, sociais e políticos alastravam-se pela Europa e pelos Estados Unidos numa escala nunca vista em qualquer outro período, um piscar de olhos da experiência humana. Einstein anunciou a sua teoria especial da relatividade, Marie Curie isolou o rádio, e Leo Baekeland inventou a baquelita, o primeiro polímero sintético. Telefones, gramofones, veículos motorizados, sessões de cinema e casas com eletricidade tornaram-se lugar-comum entre pessoas abastadas nas sociedades mais ricas. Jornais de circulação em massa adquiriram influência social e poder político sem precedentes. [1]
Todos esses avanços, somados a outros (como a invenção do telégrafo e do telefone, que revolucionaram as formas de comunicação, e do automóvel, do navio e da locomotiva a vapor, que revolucionaram os transportes), criaram um clima de grande entusiasmo. Esse entusiasmo com o progresso refletia-se também na própria vida cotidiana dos grandes centros urbanos – principalmente no continente europeu, como Paris, Londres e Viena – e era visto na moda, nos cafés, no teatro, nas praças e parques públicos, nas galerias de arte etc.
O evento que se tornou o grande símbolo de toda essa euforia foi a Exposição Universal (Exposition Universelle, em francês), de 1900, que ocorreu em Paris. Essa exposição, que aconteceu em vários pontos da capital francesa, reunia a apresentação de diversas invenções tecnológicas da época, combinadas com mostras de arte, sobretudo do estilo art nouveau, vistas em construções arquitetônicas, pinturas e esculturas.

·   O “outro lado” da Belle Époque

Entretanto, todo o arcabouço de avanços tecnocientíficos que fez progredir amplamente a sociedade industrial durante a Belle Époque também teve o seu contraponto. O mesmo tipo de tecnologia desenvolvido começava a ser aplicado ferozmente na produção de armamentos pesados jamais vistos: bombas de grande poder de destruição, canhões, carros blindados, metralhadoras, gases tóxicos etc. Além disso, o recém-criado avião – um dos símbolos do triunfo da Belle Époque – tornou-se uma das armas mais temidas.
As grandes potências da época, França, Rússia, Inglaterra e Alemanha, cada vez mais acentuavam seu nacionalismo, e isso gerava uma tensão cujas consequências eram difíceis de se prever. Como diz Max Hastings, não é de se surpreender:
[…] que os estadistas europeus de gola alta achassem tão difícil adaptar seus pensamentos e condutas à nova era na qual foram atirados abruptamente, à aceleração das comunicações que transformou as relações humanas e ao crescimento do poder militar que poucos conseguiam entender. A diplomacia de carruagem puxada a cavalo, assim como o exercício do governo por cabeças coroadas escolhidas pelo acaso dos nascimentos, mostraram-se totalmente inadequados para enfrentar as crises da era da eletricidade. Winston Churchill escreveu em 1930: “Praticamente nada restou de material ou estabelecido que fosse permanente ou vital, como eu, por formação, tinha sido levado a acreditar. Tudo o que eu supunha impossível, ou aprendi a achar impossível, aconteceu”. [2]
A Primeira Guerra Mundial, estourada em julho de 1914, e toda a leva de destruição que veio com ela decretaram o fim do clima eufórico da Belle Époque, colocando em questão a própria razão de ser da civilização moderna.

NOTAS
[1] HASTINGS, Max. Catástrofe: 1914 - a Europa vai à guerra. Trad. Berilo Vargas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. p. 40.
FERNANDES, Cláudio. "Belle Époque"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/belle-epoque.htm. Acesso em 24 de abril de 2020.


Segue abaixo o link de vídeo aula para complementação dos estudos: 

11.  O que foi a “Belle Époque” e quais suas principais características?


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