ARTE 7ºA, 7ºB, 7ºC, LISTA 29 Atividade de Recuperação
Lista de atividades 29
Atividade de Recuperação
Unidade Escolar: Colégio Estadual Antônio Oliveira da Silva
Nome:_______________________________
Data:_04_/_12_/_2020_
Professora: Janete Rosso
Ano: 7º
Artes - teatro 06
Formas de Dramaturgia
Na aula anterior estudamos sobre o que é dramaturgia. Hoje conheceremos formas de
dramaturgia. O texto proposto acerca do que é uma das formas da dramaturgia reflete sobre o
diálogo que estabelece entre duas linguagens: a teatral e a dos quadrinhos, conforme pontua o
autor. O texto que segue é da autoria de Bruno de Assis Garcia e corresponde a sua dissertação de
mestrado para o título de Mestre em Artes da cena pela UNICAMP. Garcia (2012) reflete “sobre as
adaptações de histórias em quadrinhos para o teatro”. As Histórias em Quadrinhos, ou HQs, ou
ainda, para os brasileiros, o Gibi, são um meio de expressão novo em relação a outras artes
milenares, como o teatro, a dança ou as artes plásticas. Quando um artista traduz uma obra dos
Quadrinhos para o seu meio, quando adapta um produto artístico para outra forma, Júlio Plaza
considera esse processo similar ao de uma releitura histórica. Tratando a adaptação como uma
releitura, ela deixa de ser uma simples modificação da obra de um para outro meio de expressão e
se torna também uma revivificarão de um passado em outra forma. O desenvolvimento histórico
do teatro contém, em seu bojo, o desenvolvimento de seus meios de produção, e não apenas de
suas ferramentas técnicas, mas também das formas de organização e valorização social da
produção. O desenvolvimento do palco italiano, por exemplo, o desenvolvimento das funções do
diretor e encenador, e o desenvolvimento das técnicas de cenografia e iluminação, todos estes
elementos atingem de modo direto a produção artística teatral, por isso é possível afirmar que são
intrínsecos ao desenvolvimento da cena teatral e seus desdobramentos dramatúrgicos.
O mesmo acontece com as Histórias em Quadrinhos. Porém, como um meio de expressão
muito mais recente do que o teatro, as HQs tiveram menos tempo para desenvolver meios de
produção específicos. Seus meios de produção, no início, basearam-se em outras plataformas de
produção, como jornais e revistas periódicos, e, mais recentemente, blogs e sites de internet. No
entanto, inicialmente atrelado à produção de jornais e periódicos, podemos observar um caminho
em direção à independência dos quadrinistas em relação ao mercado dos periódicos. Ou seja, o
desprendimento que as Histórias em Quadrinhos tiveram dos jornais. No final dos anos 80 surge
uma companhia que posteriormente será a principal referência de transposição da estética dos
quadrinhos para o palco. É a Companhia de Teatro em Quadrinhos, sob a tutela da gaúcha Beth
Lopes. Em especial, um dos espetáculos desta companhia, O Cobrador (1990), baseado na obra
homônima de Rubem Fonseca, utiliza técnicas de mímica moderna para tentar tratar o tempo e o
recorte espacial sugerido pelas Graphic Novels em voga na época.
A imagem abaixo mostra a história em quadrinhos “A noite dos Palhaços Mudos”, criada
pelo cartunista Laerte, adaptada para o Teatro.
Comentários
Postar um comentário